quinta-feira, 3 de julho de 2014

Estudo da Epístola aos Romanos capítulo 7

Oi amigos!!!
A graça e a paz do nosso Senhor Jesus !!!
Continuando nossos estudos da carta de Paulo aos romanos, hoje aprenderemos conceitos de Deus, muito importantes para nossa caminhada cristã.
Oração: Pai, agradecemos pela tua palavra, pois ela trás vida e nos liberta, ela nos fortalece e nos revela a tua preciosa vontade! Ensina-nos a andar no Espírito e não mais nas nossas próprias vontades, em nome de Jesus, amém!

___Romanos capítulo 7___

Dos versículos 1 ao 6... A analogia do casamento ___ Porventura, ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem toda a sua vida?
Ora, a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive; mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal.
De sorte que será considerada adúltera se, vivendo ainda o marido, unir-se com outro homem; porém, se morrer o marido, estará livre da lei e não será adúltera se contrair novas núpcias.
Assim, meus irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, a saber, aquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim que frutifiquemos para Deus.
Porque, quando vivíamos segundo a carne, as paixões pecaminosas postas em realce pela lei operavam em nossos membros, a fim de frutificarem para morte.
Agora, porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra.

(Paulo começa o capítulo sete da sua carta aos romanos, fazendo uma analogia, e para isso ele usa o casamento para explicar sobre a lei, o pecado e o cristão.
Todo homem esta debaixo de uma lei enquanto ele vive, porém se ele morre, a lei já não mais se aplica à ele. E nisso Paulo usou o casamento para nos ensinar sobre a lei.

Um casal quando casa, ficam obrigados um ao outro pelas leis do casamento. A mulher esta ligada ao marido enquanto este estiver vivo e vice e versa. Quando o marido morre, a mulher fica livre das leis deste casamento, tanto que se ela vier a se casar novamente não cometerá o adultério, porém se seu marido estiver vivo e ela se casar, será considerada adúltera (1 Coríntios 7:1 ao 11 e Lucas 16:18)

Paulo fala que assim como a mulher esta livre das leis do antigo casamento, pela morte de seu marido, nós também cristão morremos para à lei, e isso através do sacrifício de Jesus na cruz, que entregou a si mesmo para que nossos pecados fossem cancelados. Por isso hoje somos livres da lei que tinha como consequência a morte eterna, e somos livres com Cristo, para pertencermos a Deus que ressuscitou a Jesus dentre os mortos e assim, para ele vivermos e darmos frutos (1 Coríntios 6:17 ao 20).

Quando vivíamos segundo a carne,  segundo as paixões da nossa carne, a lei claramente revelava o pecado em nós e os frutos dos nossos pecados era a morte, segundo a lei de Deus.
Mas através da morte de Cristo, fomos libertos da lei e morremos para o pecado, pois agora recebemos o Espírito de Deus (Romanos 6:6-7), que nos leva a viver em novidade de espírito, porque a letra(lei) já foi anulada.)

Dos versículos 7 ao 25... A lei e o pecado ___ Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Não cobiçarás.
Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda sorte de concupiscência; porque, sem lei, está morto o pecado.
Outrora, sem lei, eu vivia; mas, sobrevindo o preceito, reviveu o pecado, e eu morri.
E o mandamento que me fora para vida, verifiquei que este mesmo se me tornou para a morte.
Porque o pecado, prevalendo-se do mandamento, pelo mesmo mandamento, me enganou e me matou.
Por conseguinte, a lei é santa; e o mandamento, santo, e justo, e bom.
Acaso o bom se me tornou em morte?De modo nenhum! Pelo contrário, o pecado, para revelar-se como pecado, por meio de um coisa boa, causou-me a morte, a fim de que, pelo mandamento, se mostrasse sobremaneira maligno.
Porque bem sabemos que a lei é espiritual; eu, todavia, sou carnal, vendido a escravidão do pecado.
Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto.
Ora, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa.
Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim.
Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém o efetuá-lo.
Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço.
Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu que o faz, e sim o pecado que habita em mim.
Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim.
Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus;
mas vejo, nos meus membros, outra lei que guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros.
Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?
Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas , segundo a carne, da lei do pecado. 

(Paulo deixa claro que sem a lei, jamais teríamos conhecido o pecado e com isso ele dá seu próprio exemplo dizendo que não saberia que a cobiça era um pecado se não tivesse conhecido a lei, onde diz: Não cobiçarás, que é o décimo mandamento (Êxodo 20:17).
Paulo diz que a partir do momento em que conhecemos os mandamentos de Deus, é despertado dentro de nós um desejo contínuo de quebrá-lo, porque antes da lei, o pecado era morto. Mas depois que os mandamentos de Deus foram revelados, o pecado se tornou vivo e visível em nós e este pecado nos matou, segundo as leis do mandamento.

Os mandamentos vieram para levar a vida com Deus, mas o pecado prevalecia e com isso a morte. 
Mas ainda assim a lei ou o mandamento continuava sendo santo, justo e bom, pois ele nos revela a vontade de Deus para cada um de nós.
Não foi o mandamento que é bom que levou a morte, e sim o pecado que foi revelado pelo mandamento. O mandamento mostrou o quanto o pecado era maligno.
Paulo diz que a lei é espiritual, ou seja, ela vem do Espírito de Deus, que revela sua vontade (João 16:13).

Ao continuar Paulo cita uma expressão que levou muitos a questionarem se ele se referia a si mesmo antes da conversão, ou após a conversão, pois, um cristão não pode estar preso ao pecado, ser escravo dele se ele foi liberto por Cristo. 
Bom, mas se analisarmos os versículos seguintes podemos entender a expressão forte a que Paulo usou para falar de si mesmo. 
Ele diz que não compreendia o seu próprio jeito de agir, pois não fazia o que preferia e sim o que detestava.
Nisso podemos aplicar em nossas vidas e entender o que Paulo quis dizer. Quantas vezes sabemos o que devemos fazer e desejamos fazer, mas não conseguimos fazer, ou ate fazemos o contrário disso?!

Os desejos da nossa carne, é contrária as vontades de Deus, e mesmo tendo em nós o desejo de agradar a Deus, ainda assim pecamos, porque acabamos sendo inclinados a obedecer a nossa carne do que a Deus.
Paulo diz que isso é porque o pecado ainda existe em nós, pois também, bem sabemos que só seremos totalmente transformados quando Cristo vier nos buscar (1 Coríntios 15:50-58).
Essa é também a luta da carne e do Espírito, a carne nos leva a pecar contra Deus e o Espírito nos leva a obediência a Deus. Todo cristão regenerado, sofre essa luta no seu interior (Gálatas 5:16-25), mas podemos vencer se buscarmos forças em Deus (Efésios 6:10-18).

Após tudo quanto disse, Paulo entendeu que ele era um homem infeliz e exclamou, quem poderia livrá-lo do corpo desta morte, ou seja, livrá-lo de não mais pecar, porque o pecado leva a morte.
E ele mesmo entendeu, que graças a Deus, pelo Senhor Jesus Cristo, porque através de sua morte somos livres da condenação do pecado (Efésios 2:1).
Paulo conclui que por ele, ele aprova e desejava obedecer a lei de Deus, embora o pecado ainda permanecesse dentro dele.
Mas concluo irmãos, que mesmo o pecado ainda habitando em nós, podemos vencer não com as nossas forças, mas sim com as de Deus!
Deus os abençoe...)

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